19/Out/2022

A Marfrig disse ter firmado em 2009 compromisso público contra o desmatamento e de não adquirir bovinos provenientes de áreas de desmatamento, terras indígenas, unidades de conservação, áreas embargadas pelo Ibama e fazendas com condições de trabalho análogas à escravidão. A manifestação ocorre após o BNP Paribas ter sido notificado extrajudicialmente na França pela Comissão Pastoral da Terra e pela Organização não governamental Notre Affaire à Tous por prestar serviços financeiros à Marfrig. A empresa diz implementar ações concretas e auditáveis, com 100% de êxito nos últimos nove anos nessas auditorias, e dá total transparência a esse relatório, deixando-o disponível publicamente.

A Marfrig reafirma que todas as suas compras somente são realizadas após verificar que as respectivas fazendas atendem 100% de seus critérios de compra, coibindo que a matéria-prima adquirida seja oriunda de fazendas localizadas em áreas de desmatamento ou embargadas, unidades de conservação, terras indígenas ou com uso de trabalho escravo, de acordo com compromissos públicos assumido pela empresa. Quanto às acusações, a Marfrig afirma que estão baseadas em situações e casos já investigados anteriormente e que está agindo com a maior transparência possível. Além disso, informa estar disponível para prestar quaisquer esclarecimentos que ainda se façam necessários. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.