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18/Out/2022

Boi: preços podem recuar com aumento de ofertas

A movimentação no mercado físico do boi gordo deve seguir lenta. A pressão baixista pode ganhar força nos próximos dias em razão da chegada de boiadas terminadas, oriundas do segundo giro de confinamento. Outro fator que deve pesar sobre as cotações é o fato de as indústrias ainda contarem com escalas confortáveis que atendem, em média, a 10 dias. Em São Paulo, o boi gordo está cotado entre R$ 279,00 e R$ 286,50 por arroba à vista e a R$ 294,00 por arroba a prazo.

Grande parte das indústrias está fora das compras. Aquelas que vão para negociação sinalizam valores abaixo das máximas, mas ainda sem sucesso na efetivação dos negócios. A maior procura por boiadas em Mato Grosso do Sul e Minas Gerais impulsiona os preços. A movimentação é majoritariamente de indústrias que atendem o mercado interno e não dispõem de contratos a termo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 275,00 por arroba à vista. Em Minas Gerais, os frigoríficos de médio e pequeno porte atuam mais ativamente nas compras de gado para concluir o preenchimento das escalas de abate para a próxima semana. Mas, logo que têm êxito em fixar novas aquisições se retiram do mercado.

No mercado atacadista de carne bovina, a expectativa quanto ao consumo doméstico deve continuar positiva até o fim de outubro. Caso se confirme, o movimento deve estimular a ponta distribuidora a manter preços firmes, buscando recuperar sua margem de comercialização. Para o curto prazo, a tendência é de que os preços sigam estáveis e firmes. Nos últimos sete dias, os mercados varejistas em São Paulo, Paraná e Minas Gerais apresentam quedas de 0,3%, 0,1% e 1,0% na média dos cortes monitorados, respectivamente.