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14/Out/2022

Boi: exportação brasileira deverá crescer em 2023

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as exportações de carne bovina do Brasil devem crescer cerca de 1% em 2023, com a continuidade da demanda chinesa. Argentina e Uruguai, os principais concorrentes do Brasil na China, terão uma oferta mais apertada de gado, limitando suas disponibilidades para exportações. Assim, o Brasil se manterá como principal exportador. Espera-se que a China continue sendo o maior mercado do Brasil, apesar das menores importações totais de carne bovina devido ao aumento da oferta doméstica.

No país asiático, os maiores estoques de gado devem sustentar um aumento de 5% na produção de carne bovina. O Brasil exporta carne bovina desossada congelada para a China a preços mais competitivos que a Nova Zelândia e Austrália, por exemplo, tornando seus embarques mais atrativos em meio à desaceleração econômica. A produção da Austrália crescerá 13% em 2023 em virtude de pastagens melhores para a produção de bovinos a pasto. Além da China, estima-se que os embarques do Brasil para os mercados do Oriente Médio e do Sudeste Asiático subam, já que há perspectivas de que as exportações da Índia podem ficar estagnadas.

Nos Estados Unidos, a produção de carne bovina cairá 6% em 2023. Neste ano, o clima seco em grande parte dos Estados Unidos contribuiu para que se tivesse um grande descarte de fêmeas e colocação, mais cedo do que o normal, de gado em confinamento. Isso resultará em um rebanho menor em 2023. As exportações norte-americanas devem ficar 14% abaixo do volume recorde de 2022. Além da oferta de gado mais apertada, a potencial retenção de rebanho de novilhas se refletirá em menor produção de carne bovina. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.