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13/Out/2022

Boi: preço estável e comercialização lenta no País

O mercado físico do boi gordo é lento e os preços estão estáveis. Observa-se menos tentativas de negociações abaixo das referências. Na semana passada ainda havia indústrias de grande porte, abastecidas por bois adquiridos no mercado a termo, oferecendo menos do que as indicações em São Paulo, prática que perdeu força. Corrobora com o cenário o fato de o escoamento de carne bovina ainda estar aquém das expectativas, mas pode haver uma leve melhora no consumo doméstico da proteína, no médio prazo. O ritmo de comercialização deve seguir fraco nesta semana, com o mercado fragilizado em razão da boa oferta de boiadas e da ausência dos frigoríficos das compras.

A oferta de bois prontos para abate continua confortável, o que pressiona as cotações. As indústrias estão abastecidas com oferta oriunda de negociações a termo, com escalas, em alguns casos, atendendo até o dia 24 deste mês. Chuvas pelo País também estão antecipando a retirada de bois do cocho, que estavam sendo finalizados no segundo giro de confinamento. Essas boiadas já estão chegando para negociação no mercado spot. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 279,00 por arroba à vista e a R$ 298,00 por arroba a prazo.

No Rio Grande do Sul, uma melhora nas vendas possibilita a precificação mais firme da cotação das boiadas com destino ao mercado externo. Em Goiás, as indústrias locais estão com certa dificuldade em originar bois para além desta semana. Um pequeno ajuste positivo no preço foi suficiente para gerar maior liquidez e garantir o avanço das escalas de abate para mais de uma semana. No Maranhão, o boi gordo está cotado a R$ 264,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada de bovinos castrados está cotada a R$ 18,74 por Kg e a de bovinos inteiros, a R$ 18,19 por Kg, avanços de 2,2% e 2,4%, respectivamente, nos últimos sete dias.