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06/Out/2022

Suíno: exportação brasileira recuou em setembro

Após atingirem recorde em agosto, os embarques brasileiros de carne suína, considerando-se produtos in natura e processados, recuaram em setembro. Apesar dessa diminuição, a demanda externa pela proteína brasileira ainda segue aquecida. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em setembro, o Brasil embarcou 101,3 mil toneladas de carne suína, queda de 11,7% em relação a agosto e 8,6% abaixo do escoado no mesmo período em 2021. Ressalta-se que a retração no volume embarcado de agosto para setembro foi influenciada também pelo menor número de dias úteis no último mês. Em termos financeiros, a receita obtida com as exportações da carne suína somou R$ 1,26 bilhão, 7,9% abaixo da arrecadada em agosto e 5,8% inferior à de setembro/2021.

O volume de proteína exportado para a maioria dos principais destinos do setor brasileiro caiu de agosto para setembro, como a Ásia. Assim, China, Hong Kong e Filipinas, que corresponderam a 60,7% das exportações suinícolas em setembro, diminuíram suas compras em 4,6%, 7,2% e 44,7%, respectivamente, sendo destinos de 46,9 mil toneladas, 8,14 mil toneladas e 6,4 mil toneladas, na mesma ordem. Apesar da retração do mercado asiático, o volume embarcado ao Chile (principal parceiro do Brasil na América do Sul) cresceu 18,5% frente ao de agosto, somando 7,14 toneladas. Além disso, ao Canadá, novo parceiro comercial do Brasil, foram embarcadas 99 toneladas da carne suína em setembro, quase o dobro do exportado em agosto, de 50,8 toneladas, que foi o primeiro mês de envio. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.