06/Out/2022

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne suína in natura e processada em setembro recuaram 8,5% em volume, para 102,7 mil toneladas, e diminuíram 4,5% em receita, para US$ 244,3 milhões ante igual mês de 2021. Pelo segundo mês consecutivo, as exportações ficaram acima das 100 mil toneladas. Os embarques de carne suína vêm recuperando gradativamente os níveis das exportações ao longo do ano. No primeiro trimestre, a média mensal ficou abaixo de 80 mil toneladas.

Nos três meses seguintes, o Brasil alcançou média mensal superior a 90 mil toneladas. No acumulado do ano, os embarques do produto somaram 825 mil toneladas, queda de 5% em relação ao embarcado entre janeiro e setembro de 2021, com 868,8 mil toneladas. Em receita, o saldo registrado é de US$ 1,851 bilhão, 10,2% menor que em 2021. A China manteve-se em setembro como o principal destino do produto brasileiro, com 46,9 mil toneladas (-12,1%). Outros destaques foram Hong Kong, com 8,1 mil toneladas (-48,5%), Chile, com 7,1 mil toneladas (+46,2%), Filipinas, com 6,4 mil toneladas (+53,2%), Vietnã, com 5,5 mil toneladas (+26,3%) e Angola, com 4,5 mil toneladas (+92,4%).

O preço médio das vendas internacionais de carne suína vem se recuperando significativamente desde junho deste ano. Em setembro registrou os preços médios em patamares próximos ao visto no ápice da crise internacional de peste suína africana (PSA). É uma sinalização positiva para o comportamento das exportações neste segundo semestre e para a minimização das perdas da suinocultura brasileira no primeiro semestre. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.