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05/Out/2022

Boi: preços estáveis e mercado apresenta lentidão

O mercado físico do boi gordo segue apresentando lentidão. Os produtores resistem em ofertar lotes de bois confinados em um momento em que a indústria está afastada das compras em parte das regiões. Enquanto os frigoríficos de grande porte conseguem manter sua linha de abate com bois adquiridos por meio de contratos antecipados, os de pequeno e médio porte trabalham com a capacidade produtiva reduzida, comprando matéria-prima aos poucos.

Por outro lado, a expectativa é de reação do consumo de carne bovina nesta primeira semana do mês, que coincide com o pagamento dos salários. Além disso, o resultado das exportações da proteína in natura no acumulado de setembro foi satisfatório. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 274,00 por arroba à vista e a R$ 292,00 por arroba a prazo. Há registro de vendas pontuais abaixo destas indicações. A estratégia é diminuir estoques nas câmaras frigoríficas antes de elevar o fluxo de compra de boiada gorda. O volume de negócios foi pequeno, com pecuaristas ainda apostando em valorizações no curto prazo.

No Paraná, a boi gordo é negociado a R$ 263,00 por arroba à vista. Os preços do boi gordo no mercado físico estão estáveis na maior parte das regiões. Em São Paulo, no atacado, com a virada de mês e expectativa de melhora no consumo no mercado interno, o movimento de queda nas cotações da carne com osso deu uma trégua. Os ajustes positivos vêm puxados, principalmente, pelo dianteiro, que subiu 1,0% nos últimos sete dias. A carcaça casada de bovinos castrados está cotada a R$ 18,33 por Kg e a de bovinos inteiros, a R$ 17,75 por Kg, avanços de 0,6% e 0,7%, respectivamente, nos últimos sete dias.