30/Set/2022

A Frigol apontou que são necessárias políticas que incorporem investimentos no agronegócio durante o próximo governo. O País precisa ampliar habilitações para exportações de carne bovina e resolver a situação do mercado interno. O grande caminho do Brasil é a Ásia. Existem outros mercados que estão sendo desenvolvidos, como a Indonésia, que é uma surpresa muito grande, com potencial de crescimento no consumo de carne. O mercado brasileiro, cujo consumo de carne bovina está aquém do esperado, deixou de demandar a proteína por uma questão de poder de compra.

É preciso encontrar uma saída para essa equação e desenvolver o mercado doméstico. Empresas que comercializam a proteína apenas para o mercado interno não estão tendo rentabilidade. Também é uma questão social alimentar o mercado brasileiro. A demanda chinesa pela carne bovina é forte e deve continuar, uma vez que a proteína vermelha entrou no gosto da população chinesa. No entanto, os chineses já mostraram que "quem não seguir regras estará fora do jogo". Não é por acaso que suspendem plantas e que não habilitam novas plantas. É um grande desafio e, inclusive está no topo dos riscos de gestão da Frigol.

Do lado da sustentabilidade, para além das três principais empresas de proteínas do País, como JBS, Marfrig e Minerva, outras tantas companhias também têm capacidade para colaborar muito e já estão fazendo o seu papel sobre o tema. É preciso ter o pensamento que a sustentabilidade não é um fator de competição, mas de colaboração, para que todos atinjam o objetivo de reduzir emissões de gases de efeito estufa. É preciso planos alinhados e deixar de individualismo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.