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30/Set/2022

Boi: oferta elevada pressionando os preços no físico

Segundo o Rabobank, o cenário de maior oferta de vacas para abate, somado com os bovinos que estão sendo terminados em confinamento e um consumo doméstico ainda em recuperação, têm trazido um movimento atípico de pressão negativa nos preços do boi gordo. Os efeitos diretos nas margens do confinamento, com elevados custos de produção, têm tirado a atratividade em algumas regiões do País. Em contrapartida, há uma melhora esperada na demanda interna por causa das eleições presidenciais, Copa do Mundo de futebol e a chegada das estações mais quentes.

Será possível observar um movimento de recuperação nos preços somente no último trimestre do ano. Outro fator que deve favorecer a retomada do consumo interno é a melhora na competitividade em comparação com outros proteínas, como carne de frango e suína. Comparando os preços de agosto/2022 com janeiro/2022, a carne de frango subiu 30%, enquanto a carne suína avançou 15%. Em igual período, a carne bovina apresentou desvalorização de 13%.

O forte apelo cultural do consumidor local com a proteína bovina, que tem ficado mais acessível, já prejudica as vendas das outras carnes que iniciaram o mês de setembro com quedas de preços. Foi mantida a projeção de recuperação na produção este ano em 3% no comparativo anual, guiada pelas exportações que devem ser recorde, com perspectiva de aumento entre 12% e 14% em volume em 2022 ante 2021, e pela leve recuperação do consumo doméstico de cerca de 1%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.