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29/Set/2022

Suíno Vivo: cotações recuam com demanda fraca

As cotações do suíno vivo têm registrado quedas no mercado independente de todas as regiões. Como geralmente ocorre em período de fim de mês, a procura pela carne no atacado está desaquecida, tendo em vista a retração do poder de compra do consumidor final neste período. Com isso, os frigoríficos limitam a demanda por novos lotes de suínos para abate, reforçando o cenário de baixa liquidez no mercado doméstico. Assim, a maior oferta de suínos e a procura enfraquecida pela proteína têm pressionado os valores do suíno vivo no encerramento deste mês.

Na parcial de setembro, o preço do suíno vivo posto na indústria tem média de R$ 6,97 por Kg na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), recuo de 4,7% frente à média de agosto. Em Minas Gerais, na região sul, a baixa nesta parcial de setembro é a mais intensa dentre as localidades do Estado, de 9,4% em relação ao mês anterior, com o suíno negociado à média de R$ 6,76 por Kg em setembro. Na região de Ponte Nova (MG), a desvalorização é de 9,1% de agosto para setembro, com o suíno comercializado a R$ 6,81 por Kg. No Rio Grande do Sul, o movimento de recuo é mais leve em comparação com as demais regiões produtoras.

As consecutivas desvalorizações do suíno vivo ao longo dos últimos anos e os preços dos principais insumos da cadeia produtiva (milho e farelo de soja) em patamares elevados resultaram em abandono da atividade por parte de alguns suinocultores que atuavam no mercado independente. Com isso, a oferta e a demanda ficaram mais ajustadas. Desta forma, na região de Erechim, a média mensal registra recuo de 0,3% em comparação com agosto, a R$ 6,66 por Kg na parcial de setembro. Na região de Santa Rosa, a média é de R$ 6,56 por Kg, queda de 1,3% frente à média do mês passado. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.