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27/Set/2022

Boi: preços estáveis com a baixa liquidez no físico

O fim do mês se aproxima, sem grandes modificações na comercialização de bois terminados no mercado físico. Nesta segunda quinzena, em razão do baixo poder de compra da população, a carne bovina segue em segundo plano, movimento que pode ser revertido apenas no início de outubro, com o pagamento de salários. Assim, os preços devem permanecer estáveis, com tendência de leve queda, em função da baixa liquidez de negócios nas regiões pecuárias do País. Apenas movimentos pontuais em algumas localidades têm alterado os preços nos últimos dias, com frigoríficos demandando lotes suficientes para completar escalas e saindo rapidamente da negociação. Em várias regiões, as programações de abate já estão completas até o início do mês que vem.

A queda de preços só não é tão intensa porque os pecuaristas, preocupados com o custo de produção, ainda resistem a entregar suas boiadas pelos preços propostos pela indústria. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 279,00 por arroba à vista e a R$ 295,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 247,00 por arroba à vista, com queda de R$ 12,00 por arroba nos últimos sete dias. Desde a semana passada o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) vinha alertando para uma oferta mais abundante de bois terminados no Estado e a baixa demanda da indústria, o que provoca a desvalorização. No Paraná, a cotação é de R$ 285,00 por arroba à vista. Os preços estão pressionados porque frigoríficos na região contam com escalas alongadas e têm recorrido pouco ao mercado físico. Em São Paulo, no atacado, a baixa demanda mantém os preços estáveis. A carcaça casada de boi castrado está cotada a R$ 18,50 por Kg.