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26/Set/2022

Boi: preços estão sustentados por demanda pontual

A demanda pontual de frigoríficos no mercado físico do boi gordo para completar escalas de abate no País freou, pelo menos momentaneamente, a tendência de queda nos preços da arroba. Entretanto, valorizações expressivas dos bois terminados ainda é possibilidade descartada, pois a indústria tem adquirido lotes pontualmente e logo saem do mercado para não estimular a subida da referência. Além disso, o consumo estagnado de carne bovina no mercado interno, responsável por 70% do consumo da produção da proteína no Brasil, também limita a formação de estoques nas câmaras frias.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 279,00 por arroba à vista. Para o "boi China", cuja carne é destinada à exportação, a cotação é de R$ 295,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, o boi gordo segue recuando. Em 30 dias, a queda é de 5,09% e a cotação atual é de R$ 260,00 por arroba a prazo. O “boi China” é negociado no Estado a R$ 275,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais e em Goiás, as indústrias estão elevando suas indicações a fim de alongar escalas, uma vez que começa a rarear a oferta de bovinos terminados provenientes de confinamentos e boitéis.

Assim, a cotação é de R$ 270,00 por arroba a prazo em Goiás e de R$ 285,00 por arroba a prazo em Minas Gerais. Em São Paulo, no atacado, a comercialização segue fraca, bem aquém das expectativas do setor para esta época do ano. De certa forma, o avanço significativo da produção nacional foi impulsionado pelo incremento das exportações, mas o setor ainda aguarda um escoamento mais consistente no mercado doméstico. O traseiro do boi está cotado a R$ 21,10 por Kg; o dianteiro a R$ 16,10 por Kg; e a ponta da agulha a R$ 16,10 por Kg.