23/Set/2022

De acordo com dados da pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2021, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (22/09), a produção nacional de leite foi de 35,3 bilhões de litros em 2021, resultado considerado estável em relação a 2020. O efetivo de vacas ordenhadas foi de 15,9 milhões de cabeças, estável em relação ao ano anterior. O preço médio nacional pago ao produtor pelo litro de leite subiu 21,0%, resultando em uma média de R$ 1,93 por litro em 2021. O valor de produção totalizou um recorde de R$ 68,2 bilhões, aumento de 21,0%. A variação foi principalmente uma tentativa de acompanhar o aumento dos custos de produção, comportamento que já havia sido observado em 2020. Durante o ano de 2021, geadas e irregularidades climáticas afetaram a pastagem, havendo também a valorização dos grãos e insumos. Os preços ao consumidor se elevaram, porém, não necessariamente compensando os custos ao produtor, desestimulando investimentos na atividade.

Em 2021, a Região Sul voltou a liderar a produção de leite, cargo que ocupou entre 2014 e 2018. Apenas a Região Nordeste teve crescimento na produção de leite em 2021 ante 2020, de 12,8%, alcançando 5,5 bilhões de litros. Minas Gerais, com queda de 0,8% em relação a 2020, liderou o ranking estadual com 27,2% da produção nacional, 9,6 bilhões de litros, seguido pelo Paraná (12,5%), Rio Grande do Sul (12,4%) e Santa Catarina (9,0%). Em 2021, 5.502 municípios apresentaram alguma produção de leite, sendo liderados mais uma vez por Castro, no Paraná, com 381,7 milhões de litros, alta de 4,9% em relação a 2020, e R$ 878,0 milhões em valor de produção. A segunda maior produção foi a de Carambeí, no Paraná, com 227,8 milhões de litros e R$ 494,3 milhões, seguida de Patos de Minas, em Minas Gerais, com 206,0 milhões de litros e R$ 443,0 milhões. Sete dos dez maiores municípios em produção de leite ficam em Minas Gerais. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.