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22/Set/2022

Boi: preço pressionado pela fraca demanda interna

O consumo retraído de carne bovina no mercado interno, apesar das exportações em bom ritmo neste mês, continua a pesar sobre as negociações no físico do boi gordo. O baixo escoamento da proteína vermelha segue reforçado nessa reta final de setembro, quando a população já gastou seus salários, situação que mantém o baixo apetite das indústrias por bois para abate. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou que, até a terceira semana de setembro, 114,06 mil toneladas de carne bovina foram exportadas pelo Brasil, com volume médio diário de 10,37 mil toneladas, ou 16,5% mais ante a média de igual mês de 2021, que foi de 8,9 mil toneladas por dia.

Mesmo assim, consultorias especializadas no setor avaliam que deve haver pouca modificação no comportamento de preços até o fim do mês, com desvalorizações pontuais do boi gordo em razão da demanda retraída da indústria. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 280,50 por arroba à vista e a R$ 295,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo é negociado a R$ 270,00 por arroba a prazo. Na média dos últimos 30 dias no Estado, o boi gordo acumula desvalorização de 3,41%. Em Rondônia, as escalas de abate da indústria, entre 6 e 8 dias úteis, mantém baixo o apetite de compra dos frigoríficos. Com isso, o boi gordo registra recuo para R$ 255,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços dos cortes seguem estáveis. O traseiro de bois castrados se mantém a R$ 21,00 por Kg. O dianteiro de bois castrados está cotado a R$ 16,15 por Kg e a carcaça casada, a R$ 18,05 por Kg.