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21/Set/2022

Boi: preço estáveis com a baixa liquidez no mercado

A lentidão no consumo doméstico de carne bovina segue interferindo nos preços no mercado físico e na fluidez dos negócios. Embora as exportações da proteína sigam em bom ritmo, os frigoríficos evitam fazer estoques nas câmaras frigoríficas, já que a maior parte da produção é destinada ao consumo interno e, com isso, demandam pouco. Com a baixa liquidez nas regiões pecuárias, os preços seguem estáveis. A perspectiva é de estabilidade nesta semana, pois na segunda quinzena a população não gasta tanto com a carne bovina, além do que frigoríficos contam com escalas relativamente confortáveis.

A situação do físico tem influenciado também o mercado futuro. Com o ritmo de compras fraco no mercado físico, a curva futura segue descontada em quase R$ 20,00 por arroba no vencimento outubro/2022, por exemplo, em relação ao início de agosto. Caso o mercado não reaja até o fim deste mês, uma parte dos bovinos que entrariam na engorda intensiva agora para abate ainda neste ano deverá ficar para o ano que vem.

A oferta de gado pronto tem se mostrado maior neste ano, o que, mesmo com o auxílio governamental e Copa do Mundo, traz um cenário mais desafiador para os preços do boi no último trimestre. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 283,50 por arroba à vista e a R$ 300,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 269,00 por arroba à vista e R$ 280,00 por arroba a prazo. No Rio Grande do Sul, o boi gordo é negociado a entre R$ 300,00 e R$ 303,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços seguem estáveis, a R$ 18,66 por Kg da carcaça casada de boi castrado. O boi inteiro está cotado a R$ 17,91 por Kg.