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19/Set/2022

Boi: preço pressionado pela demanda enfraquecida

O mercado físico do boi gordo começa a sentir a pressão dos frigoríficos e, com isso, há um movimento maior de queda nos preços em várias regiões pecuárias. O mercado referência, São Paulo, entretanto, mantém a estabilidade de preços. A pressão advém principalmente com a baixa demanda da indústria por bovinos terminados. Mesmo com a exportação se mantendo em bons índices, o fator determinante segue sendo o baixo consumo interno de carne bovina.

Os frigoríficos evitam formar estoques volumosos em suas câmaras frias e vão pouco ao mercado físico. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 283,50 por arroba à vista e a R$ 300,00 por arroba a prazo. No Rio Grande do Sul, o boi gordo está cotado entre R$ 10,00 e R$ 10,10 por Kg. Há bastante oferta de boiadas gordas no Estado. Com a grande oferta de forragens advindas das pastagens cultivadas, aumenta o número de bois em condições de abate, porém sem demanda do mercado.

Ainda sobre o Rio Grande do Sul, muitos produtores estão pressionados a liberar as áreas de integração com lavoura. Com a grande oferta de bois no mercado, os preços continuam em queda. Em São Paulo, no atacado, apesar de a demanda doméstica não ter fôlego suficiente para absorver o excedente de produção, os preços continuam firmes, sobretudo nos cortes que são mais voltados ao mercado interno. A carne da vaca casada está cotada a R$ 18,00 por Kg. O traseiro do boi está cotado a R$ 21,10 por Kg e a ponta da agulha a R$ 16,10 por Kg.