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14/Set/2022

Boi: preços estáveis com baixa liquidez no mercado

Os preços do boi gordo estão estáveis na maior parte das regiões pecuárias do País, mesmo com a pressão baixista por parte dos frigoríficos. Os pecuaristas que ainda dispõem de bois confinados resistem a entregar lotes por preços abaixo do ideal e, com isso, a liquidez no físico segue restrita. Com o desacordo sobre preços entre compradores e vendedores, as cotações pouco se movem. Outro fator que contribui para o apetite pouco voraz da indústria na aquisição de bois terminados são as escalas de abate, que estão relativamente alongadas no País, entre 5 e 7 dias úteis.

Para um mercado interno pouco comprador de carne bovina, trata-se de programações confortáveis. A unidade de abate da JBS em Nova Andradina (MS) deve retomar as atividades nesta quarta-feira (14/09). Mas, a volta ao mercado não deve afetar os preços da região, visto que a demanda segue contida e as operações diárias devem ser reduzidas. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 288,00 por arroba à vista e a R$ 290,00 por arroba a prazo. O boi China, cuja carne é exportada para o país asiático, está cotado a R$ 300,00 por arroba a prazo.

Em Tocantins, o boi gordo é negociado entre R$ 273,00 e R$ 274,00 por arroba à vista. Em Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 277,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada de bovinos castrados está cotada a R$ 18,66 por Kg. A carcaça de bovinos inteiros está cotada a R$ 17,91 por Kg. O fluxo de vendas vem melhorando, mas ainda existe carne excedente no mercado. Em razão da aproximação da segunda quinzena do mês, a tendência é de estabilidade de preços, mas não se descarta a possibilidade de ajustes pontuais.