12/Set/2022

A produção brasileira de ovos do primeiro semestre de 2022 ficou abaixo do alcançado no mesmo período de 2021, retrocedendo 0,78%. A queda maior recaiu sobre os ovos de consumo. Em quatro dos seis primeiros meses do ano, o volume produzido foi inferior ao registrado um ano antes. Com isso, o total do 1º semestre recuou 0,82%. A produção de ovos destinados à incubação teve uma pequena variação positiva, insuficiente para impedir que o total semestral apresentasse recuo anual de 0,60%.

Porém, considerada a produção dos 12 meses encerrados em junho de 2022, há mudanças no quadro observado, com a redução maior recaindo sobre o produto destinado à incubação. Ou seja: a produção dos ovos de consumo permaneceu estável, com redução de, somente, 0,02%, enquanto o volume de ovos para incubação declinou 1,66%. Isto decorre do fato de que, por oito meses seguidos, entre julho de 2021 e fevereiro de 2022, a produção de ovos férteis ter ficado negativa em relação a idêntico período anterior.

Considerado o número de dias do mês (melhor indicador da evolução da produção de ovos), o volume registrado em junho retrocedeu ao menor nível dos 24 meses analisados. A observar que o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relativo à produção de ovos abrange apenas granjas com 10 mil ou mais poedeiras. Portanto, seus números não contemplam toda a produção nacional. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.