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09/Set/2022

Suíno: China deverá reduzir importações em 2023

De acordo com o escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pequim, a China vai reduzir suas importações de matrizes suínas e carne suína em 2023, para 5 mil cabeças e 1,85 milhão de toneladas. O movimento é explicado pela redução nos preços no mercado doméstico. A sensibilidade ao preço pelo consumidor e a concorrência entre os produtores devem restringir os aumentos das cotações de ambos, apertando as margens do setor no país.

No próximo ano, a produção chinesa de suínos deverá alcançar a marca de 675 milhões de cabeças, mesmo com perdas na atividade ao longo de 2021 e no primeiro semestre de 2022, apontou o adido. Grandes produtores permaneceram firmes na atividade, mesmo com as perdas, devem cumprir as metas de produção em 2023 e manter a participação de mercado. A produção de carne suína está prevista em 52 milhões de toneladas no próximo ano.

Volume menor ante os níveis pré-peste suína africana (PSA), mas em linha com a procura do consumidor e perspectivas econômicas otimistas. Quanto às importações das matrizes, preços mais baixos, maiores custos de transportes, requisitos rigorosos de quarentena, testes de importação e restrições relacionadas à Covid-19 devem pesar nas compras.

A projeção é de que as importações de matrizes recuem 8% ante a estimativa para 2022. As compras de carne suína também devem recuar em 2023, refletindo a estabilização na produção doméstica e preços estacionados. Importações devem ser restritas, já que os preços globais da carne suína são menos competitivos em comparação aos preços domésticos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.