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02/Set/2022

Boi: preços sofrem recuo com pressão de indústrias

Os preços do boi gordo estão pressionados em boa parte do País. Em São Paulo, a cotação apresenta baixa, a R$ 281,50 por arroba à vista. A pressão baixista vem das escalas alongadas dos frigoríficos, que estão abastecidos até, pelo menos, a primeira quinzena de setembro. O Pará é o Estado com escalas de abate mais alongadas, de 16,2 dias em média. Na sequência estão São Paulo, com 15,5 dias, Minas Gerais, com 12 dias, Goiás, com 11,5 dias, e Rondônia, com 11 dias.

No fim do ranking, estão Mato Grosso do Sul, com 9,9 dias, Tocantins, 8,9 dias e Mato Grosso, com 7,9 dias. A demanda mais fraca no mês que passou resultou da ausência de muitas indústrias do mercado em vários dias de agosto. Além disso, os frigoríficos de grande porte trabalharam apenas com bois adquiridos no mercado a termo e a produção foi reduzida e, até paralisadas, em alguns casos. Os pecuaristas, com volume de bois prontos para o abate, tentaram segurar a oferta para conter perdas maiores.

Agora, os participantes seguem atentos ao resultado das exportações, além de uma resposta positiva da demanda interna, que tem perdido fôlego mês após mês por causa da crise econômica. Na Bahia, o boi gordo está cotado a R$ 274,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 280,00 por arroba a prazo. Em Goiás, o boi gordo é negociado a 260,00 por arroba. Em Rondônia, a cotação também é de R$ 260,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, todos os cortes com osso seguem com preços estáveis. A carcaça do boi castrado está sendo negociada a R$ 18,50 por Kg.