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02/Set/2022

Lácteos: Paraguai busca mercados para exportação

Segundo a Câmara Paraguaia de Indústrias Lácteas (Capainlac), o mercado nacional do Paraguai tem suas limitações e por isso há necessidade de abrir novos mercados para a indústria nacional, pois o país tem excedentes lácteos. O setor lácteo tem um excedente de leite e se esse excedente não for exportado deprime o mercado local. Quando há sobras, é preciso leiloar no mercado, o que pressiona os preços. Esta situação é registada com frequência e, dada a necessidade de exportar, está em construção uma terceira fábrica de leite em pó, já que este é o produto exportável por excelência. Isso se deve à necessidade porque o leite é um produto muito instável. Se o produtor não vende, tem que descartar. As sobras incluem leite cru e a variedade em pó.

Se mercados maiores forem atingidos, os valores podem subir, já que não haveria superofertas no verão ou preços muito altos no inverno, pois os embarques ajudarão a regular e estabilizar. A Capainlac aponta para a competitividade e continua procurando novos destinos esperando que os preços internacionais avancem. Como resultado, grande parte das importações foram substituídas por produtos nacionais de boa qualidade. Para exportar, é preciso preparar as indústrias, além de certificações de saúde animal, as quais estão avançadas. O setor participará do Congresso Pan-Americano do Leite no Equador. Segundo dados do Banco Central do Paraguai (BCP), um dos destinos que deu um salto nas exportações de leite integral foi Camarões.

Camarões África começou a adquirir o produto paraguaio desde 2019 por valores inferiores a US$ 500 mil, mas para este ano chegaram a US$ 1.385.919 com um volume correspondente a 381 toneladas. Da mesma forma, destacam-se o Brasil com US$ 9.152.342 equivalentes a 2.400 toneladas e o Líbano, com envio de 700 toneladas no valor de US$ 2.511.714. Há também países como Bolívia, Emirados Árabes Unidos, Gabão, Geórgia, Guiné Equatorial, Mauritânia, Catar, Rússia, Tunísia, entre outros. Isso é a prova de que um produto de qualidade pode chegar aos mercados mais distantes, como os extrarregionais. É também um sinal de que não há mercados impossíveis para as empresas nacionais. Fonte: La Nación. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.