01/Set/2022

As vendas aquecidas e as consequentes valorizações do suíno vivo ao longo da primeira quinzena de agosto superaram os recuos nos preços observados na segunda metade do mês. Diante disso, o valor médio em agosto do suíno vivo negociado no mercado independente está acima do registrado em julho. Nos últimos dias de agosto, especificamente, os preços do suíno vivo recuaram com certa força em praticamente todas as regiões. Este movimento se deve ao enfraquecimento da demanda pela carne suína na ponta final, influenciado, por sua vez, pela descapitalização da maior parte da população.

Com a menor procura, observa-se desequilíbrio entre a oferta e a demanda no mercado interno. Produtos suinícolas oriundos da Região Sul (principal produtora) chegam à Região Sudeste a valores mais baixos, reforçando o movimento de desvalorização do produto local. Diante deste cenário, na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o preço médio do suíno posto na indústria registra forte queda de 6% nos últimos sete dias, passando para R$ 7,15 por Kg.

Ainda assim, em agosto, a média superou em 1,5% a verificada em julho e está 5,1% maior que a média de agosto/2021, sendo este o sexto mês consecutivo de avanço. O suíno vivo foi negociado à média de R$ 7,32 por Kg no mês de agosto. Em Minas Gerais, na região de Ponte Nova, há expressiva desvalorização de 10,3% nos últimos sete dias, com o suíno vivo cotado a R$ 6,95 por Kg. Porém, na média de agosto, houve aumento de 5,1% frente a julho e elevação de 6,4% no comparativo anual, com a média a R$ 7,51 por Kg em agosto. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.