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30/Ago/2022

Boi: preço pressionado pela demanda enfraquecida

O mercado físico do boi gordo deve seguir sem alterações nos próximos dias. Tradicionalmente, na última semana do mês os negócios perdem força, com frigoríficos evitando esticar, ainda mais, escalas até que o consumo mostre sinais de reação, o que é esperado apenas para o início de setembro, quando a população empregada recebe seus salários. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 286,50 por arroba à vista e a R$ 300,00 por arroba a prazo.

O cenário de escalas de abate confortáveis (em média de 12,4 dias), demonstra um movimento atípico para o período. A oferta é proveniente, principalmente, do resultado de parcerias das indústrias com pecuaristas de bovinos de confinamento. Se o mercado interno está lento, do lado das exportações o cenário é de demanda aquecida. O esvaziamento no mercado físico permanece com as duas pontas ausentes das negociações.

Grandes players permanecem ausentes das compras, bem como pecuaristas continuam pressionados a liquidar a oferta de bois terminados. Em Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 269,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 280,00 por arroba a prazo. Na Bahia, o boi gordo é negociado a R$ 270,00 por arroba. Indústrias apontam que o fraco ritmo do consumo interno condiciona o menor apetite de gado para abate. Em São Paulo, no atacado, o mercado não apresenta alterações, com o fraco escoamento da proteína. Os preços registram baixa de 0,4% na média dos últimos sete dias.