26/Ago/2022

A fraca demanda por bois gordos no mercado físico tem ocasionado quedas nos preços nas regiões pecuárias do País. A indústria conta com escalas alongadas e se depara com um mercado interno persistentemente fraco, a despeito das exportações, que seguem em bom ritmo. Com isso, as compras têm sido pontuais e, do lado dos criadores, a falta de pastagem nesta época seca do ano os obriga à entrega das boiadas pelo preço proposto pelos compradores. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 286,50 por arroba à vista e a R$ 300,00 por arroba a prazo.

No Brasil, a média de preços é de R$ 275,50 por arroba à vista. Os frigoríficos de menor porte têm se beneficiado da queda de preços. Em Goiás e em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 280,00 por arroba a prazo. Há relatos de negócios sendo feitos em patamares ainda menores, porém sem liquidez suficiente. No Rio Grande do Sul, os produtores estão preparando o plantio para as lavouras da safra de verão (1ª safra 2022/2023) e tem ocorrido o incremento da oferta de bovinos, o que também pressiona os preços. A cotação atual é de R$ 10,70 por Kg. Em São Paulo, no atacado, a lentidão do consumo interno resulta em estabilidade de preços nos cortes. O traseiro de bois castrados está cotado a R$ 20,75 por Kg.