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26/Ago/2022

Suíno: cenário será desafiador para setor em 2023

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a suinocultura tem passado por um período mais crítico em relação às outras proteínas animais brasileiras, como frangos e bovinos. O setor aumentou bastante a produção de dois anos para cá, tendo em vista o mercado chinês, mas o gigante asiático acabou por reduzir as importações. O movimento da China ocorreu por causa da rápida recuperação de seus plantéis suínos, após a crise da peste suína africana (PSA) que assolou os rebanhos desde 2019. Com o excesso de oferta no Brasil, o preço da carne suína ficou, pela primeira vez, mais barata do que a de frango. Ainda vai demandar um tempo para o setor se ajustar.

Assim, 2023 será um ano de renegociação de dívidas. A produção de suínos é composta por 70% de produtores integrados a alguma agroindústria ou cooperativa e 30% independentes, ou seja, que vendem a produção de forma não previamente atrelada a nenhum comprador. Os integrados tiveram o mesmo problema da avicultura: dificuldade de renegociação, dificuldade com pagamento da energia, custo alto para construção de galpões. A sobrevivência do suinocultor aos efeitos desse cenário deve ocorrer por meio da renegociação de dívidas. Mas, certamente alguns pontos já estão claros, como a melhor gestão na compra da ração concentrada, que é o principal item do custo de produção. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.