24/Ago/2022

Segundo dados levantados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de material genético avícola alcançaram US$ 94,6 milhões entre janeiro e julho de 2022. O número supera em 14,4% os resultados alcançados no mesmo período de 2021, de US$ 82,6 milhões. Entre os principais destinos de exportação, destaque para o México, que lidera os embarques de 2022 com US$ 16,5 milhões (+102,7%), seguido por Peru US$ 11,2 milhões (+3,1%) e Senegal, com US$ 10,5 milhões (-8,6%).

A entidade monitora uma mudança nas vendas internacionais de genética avícola, com ampliação das negociações em nações das Américas e atribui essa ampliação ao fato de o Brasil ser um dos únicos grandes produtores do mundo que nunca registrou Influenza Aviária na produção. Essa certeza de sanidade, de biosseguridade e de segurança da produção nacional traz divisas para o Brasil e ajuda a mostrar o Brasil como um grande parceiro da indústria global no trabalho para segurança alimentar.

Apenas em julho, os embarques de pintos de 1 dia e ovos férteis alcançaram US$ 14 milhões, resultado 17,5% superior ao registrado em igual período de 2021, com US$ 11,9 milhões. Em volume, as vendas internacionais de material genético registraram alta de 0,4% em 2022, com 8,398 mil toneladas nos sete meses do ano, contra 8,365 mil toneladas em 2021. Considerando apenas o mês de julho, houve retração de 20,2%, com 1,123 mil toneladas em 2022 e 1,408 mil toneladas no ano passado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.