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22/Ago/2022

Suíno: preços dependerão da demanda doméstica

Segundo o Itaú BBA, a capacidade de absorção da carne suína brasileira deverá ser observada de perto nos próximos meses, já que, até o segundo trimestre deste ano, a produção da proteína seguiu elevada. Os dados preliminares dos abates divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram altas de 6,6% nas cabeças abatidas (14 milhões no trimestre) e 6,0% na produção de carcaças. Os preços de carnes bovina e de frango, ambos com bom ritmo de exportação, devem se manter firmes e ajudarão na sustentação do preço do suíno, valendo destacar que as relações de preço entre as proteínas seguem favoráveis ao suíno, mesmo com a alta recente. Do lado dos custos, as despesas com ração poderão ser reduzidas, desde que o desfecho da safra norte-americana não traga surpresas negativas nas próximas semanas.

Ainda assim, com os balanços globais de soja e de milho relativamente apertados e a China podendo começar a importar milho brasileiro ainda neste ano, vale a atenção com o fluxo de saída do cereal nos próximos meses. Na China, os preços do suíno também vêm se recuperando e a alta ganhou força em julho. Tanto os preços do suíno vivo quanto os da carne suína no atacado estão próximos de 40% acima dos praticados em agosto/2021. O estoque de matrizes em junho (último dado disponível) foi 10% menor que no ano passado, caindo pelo sexto mês consecutivo. O mercado chinês reduzindo excessos acaba sendo positivo para a sustentação das exportações brasileiras. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.