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18/Ago/2022

Suíno: perda de competitividade ante concorrentes

Enquanto a média de preços da carne suína registra forte elevação nesta parcial de agosto, as carnes bovina e de frango registram desvalorização. Esse movimento, por sua vez, tem resultado em perda de competitividade da proteína suinícola frente às concorrentes. No geral, os preços da carne suína negociada no atacado de São Paulo iniciaram agosto com forte incremento, devido às demandas interna e externa aquecidas no período. Nesse cenário, na parcial deste mês, a carcaça especial suína tem média de R$ 10,20 por Kg, alta de 3,5% frente à média de julho.

No caso da carne de frango, o menor consumo interno, em razão do alto patamar de preços, e a maior oferta, devido à retração das exportações em julho, em especial das vendas à China, estão pressionando as cotações. Desta forma, na média parcial de agosto o valor do frango inteiro resfriado, negociado no atacado de São Paulo, está em R$ 7,68 por Kg, queda de 0,7% em relação ao mês anterior. Quanto à proteína bovina, a combinação do baixo poder de compra da população e dos preços elevados da carne segue limitando as vendas no mercado interno, enfraquecendo as cotações.

Com isso, no atacado de São Paulo, a carcaça casada é comercializada à média de R$ 20,18 por Kg na parcial deste mês, recuo de 2,2% em relação a julho. Dessa forma, a carcaça especial suína está R$ 2,52 por Kg acima do valor do frango inteiro neste mês, expressivo aumento de 18,8% frente à diferença registrada em julho. Com relação à carcaça casada bovina, a diferença está em R$ 9,98 por Kg, recuo de 7,4% frente à diferença observada no mês anterior. Vale ressaltar que, com o preço médio da carne suína se distanciando do frango e se aproximando da cotação da carne bovina, ocorre a perda de competitividade da proteína suinícola. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.