15/Ago/2022

Segundo a JBS, a comercialização de suínos para o mercado externo no primeiro semestre foi afetada pela rápida recomposição do plantel de suínos da China. O país asiático havia se tornado o principal comprador da proteína brasileira nos últimos anos, no entanto, a retomada de sua produção reduziu os volumes que comprava de outros mercados. Os preços dos suínos foram impactados no primeiro semestre deste ano em razão da recomposição do rebanho chinês. O mundo inteiro estava produzindo para atender a demanda chinesa, acreditando que a retomada da produção fosse mais lenta. A China restabeleceu sua produção em um espaço de tempo bastante curto.

A China está bem gerenciada em relação à questão sanitária e deve voltar a exportar carne suína no volume observado antes de 2018, quando o rebanho começou a diminuir devido à peste suína. O movimento chinês afetou não só a cadeia produtiva no Brasil, mas também nos Estados Unidos e Europa. No Brasil, o foco era se preparar para exportação, mas não veio essa demanda. O aumento na oferta de carne suína no mercado interno, reflexo da desaceleração da demanda chinesa, levou à desvalorização da proteína. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.