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12/Ago/2022

Frango: dinâmica do setor não muda no curto prazo

Segundo a BRF, a dinâmica do setor avícola não deve mudar no curto prazo. Foi citada a ausência da Ucrânia, importante país exportador, e os casos de gripe aviária nos países produtores da Europa e nos Estados Unidos. Levará um tempo para que a situação se readequar. Também foi menciona a escassez disponibilidade de ovos para fecundação, cuja escassez está afetando o mundo inteiro. Isso não possibilita um avanço de alojamento e de produção. É preciso observar todas as variáveis. Há uma mudança muito significativa em relação ao mercado de frango.

A BRF não está trabalhando para a redução no estoque de milho, mas atuando para ser mais eficiente em relação ao capital alocado em armazéns e logística. Ter estoque de grãos faz parte da política de hedge da companhia para evitar o risco de volatilidade nos preços, mas, neste momento, é preciso levar em consideração que a conta financeira mudou de patamar. "Há, por exemplo, a alta de juros no Brasil e encargo de capital da companhia. Então, a BRF precisa desafiar um pouco as políticas de estoque mínimo. E é isso que pretende. O movimento é "mandatório" por causa do encargo financeiro que a companhia consegue reduzir com a estratégia.

O preço de grãos, principalmente milho, não interfere de maneira estrutural na política de hedge da BRF. Obviamente, quando a empresa entende que o patamar de preço do grão é interessante, a orientação é formar um pouco mais de estoque. Seja no estoque físico ou no saldo de pedidos com os produtores. A estratégia da companhia, de potencializar a geração de caixa por meio da redução de estoques, pode refletir em uma diferença temporal da materialização do resultado de um derivativo. Com o efeito de preço do grão se materializando de maneira integral no seu custo do produto vendido. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.