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10/Ago/2022

Boi: preços permanecem estáveis no mercado físico

O volume de negócios com boi gordo no mercado físico não deve crescer ao longo desta semana. O viés de queda permanece e, com isto, os pecuaristas estão se retraindo, segurando boiadas para conter uma desvalorização mais significativa. Os preços atuais seguem em dessintonia às condições atuais de mercado e do período considerado de entressafra do boi gordo (quando se tem menos oferta de boiadas terminadas).

O movimento chama atenção de parte dos pecuaristas e das entidades que acompanham o setor. A sazonalidade apontava para preços firmes, impulsionados pela oferta enxuta e demanda aquecida, sobretudo aquela fomentada pelas exportações. Em São Paulo, o mercado é lento. As escalas de abate programadas para a semana mantêm a maioria dos compradores fora das compras. O boi gordo está cotado a R$ 297,50 por arroba à vista.

Operações de indústrias em parcerias com grandes confinadores e boitéis, principalmente na Região Centro-Sul do País, abrem espaço para movimentos de baixa nos preços negociados no mercado de balcão. Em São Paulo, no atacado, o escoamento de carne bovina ainda segue lento. Diferente do esperado para a primeira semana do mês, a demanda está comedida. Nos últimos sete dias, o traseiro tem queda de 1,1%. A carcaça casada de bovinos castrados está sendo negociada a R$ 19,30 por Kg, recuo de 0,4% no mesmo período, enquanto a de bovinos inteiros está em R$ 18,02 por Kg, incremento de 0,6%.