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08/Ago/2022

Carnes: Brasil perde competitividade na exportação

Estudo do setor de proteína animal mostra que a cadeia produtiva, principalmente frango e suíno, tem dificuldades para se manter em elevados patamares de competitividade em relação a outros mercados. Levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostra, por exemplo, que o custo do polietileno, que representa 70% dos custos de embalagem, aumentou 61% entre 2018 e 2021. Em comparação com os demais países, o preço no Brasil tem se mantido em altos níveis.

No caso da energia elétrica, a alta foi de 32%, em média, no período, o que colocou o País em situação desvantajosa frente a outros competidores globais, como Estados Unidos e alguns países da Europa. Na logística, os fretes internacionais quase duplicaram no período, saltando de US$ 3,8 mil para mais de US$ 7 mil. Atualmente, mais de 80% do comércio internacional é transportado por navios. Hoje, há suspensão e reorganização de rotas marítimas, menor disponibilidade de navios, falta de espaço nos navios e menor disponibilidade de contêineres.

A conjuntura acaba pressionando as margens do setor. Dos acordos comerciais que o Brasil tem com outros países, quase todos não contemplam as carnes de frango e suína. Atualmente, o País tem acordo com 12 países (Paraguai, Uruguai, Argentina, Egito, México, Botsuana, Lesoto, Namíbia, África do Sul e Essuatíni). A falta dos acordos faz com que o País perca competitividade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.