05/Ago/2022

Em São Paulo, o menor interesse de frigoríficos em adquirir boiadas provoca novas quedas nos preços do boi gordo. A ausência de compradores é reflexo do alongamento das escalas de abate das indústrias e do fraco escoamento de carne bovina no mercado doméstico. Além disso, começam a ser ofertados bois do primeiro giro do confinamento.

Embora o aumento de oferta ainda seja tímido, a indústria já barganha preços. Na maioria das regiões, o cenário, por enquanto, é de estabilidade a leve pressão de baixa. As programações de abate das indústrias de São Paulo atendem, em média, 13 dias e o escoamento de carne bovina no atacado e varejo segue relativamente fraco. No Estado, o boi gordo está cotado a R$ 297,50 por arroba à vista.

O alongamento das escalas pelas indústrias deve continuar enfraquecendo os preços no mercado físico. Muitos compradores testarão valores abaixo das máximas vigentes. Em Rondônia, o bi gordo está cotado a R$ 272,00 por arroba a prazo. Em Tocantins, a cotação é de R$ 286,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, as vendas são consideradas de fracas a razoáveis neste início de mês. A carcaça casada segue em estabilidade, na média de R$ 19,50 por Kg.