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02/Ago/2022

Boi: preço segue pressionado pelas escalas longas

A expectativa de boa parte do mercado é de novas quedas para o boi gordo nesta semana. Para os próximos dias, apesar do pagamento dos salários e do fim das férias escolares, as escalas de abate alongadas devem manter a ponta compradora forçando os preços para baixo. Apesar das exportações firmes, o consumo doméstico segue enfraquecido, o que tem pesado no escoamento da carne bovina e na apreciação do boi gordo no físico.

O período de entressafra, marcado tradicionalmente pela menor oferta de gado terminado e incremento dos preços no mercado do boi gordo, permitiu que julho começasse com preços firmes, mas ao longo do mês a tendência altista perdeu o ímpeto. Há um volume considerável de boiadas terminadas chegando do primeiro giro de confinamento, apesar da leve queda em relação ao ano passado. Pode haver resistência dos pecuaristas em fazer negociações com preços inferiores. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 301,50 por arroba à vista.

No Espírito Santo, os vendedores aguardam posicionamento do mercado em meio a oferta enxuta. A conjuntura permite novas altas, e o boi gordo está cotado a R$ 285,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a oferta segue ajustada à demanda e o boi gordo é negociado a R$ 291,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o final do mês de julho foi marcado pelo fraco escoamento de carne bovina e por queda nas cotações. O movimento de baixa foi puxado principalmente pelos cortes traseiros, que apresentaram 1,3% de recuo nos últimos sete dias.