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01/Ago/2022

Boi: preços seguem pressionados no mercado físico

O mercado físico do boi gordo registra preços estáveis e pouca movimentação. Com estoques elevados, incremento na oferta de boiadas oriundas do primeiro giro de confinamento, baixa demanda pela carne no varejo e sem conseguir reajustes no atacado, a indústria força o pecuarista a negociar a preços abaixo dos valores de referência. Os negócios, contudo, não são volumosos. Os pecuaristas, por sua vez, aguardam por preços mais altos para retornar às negociações. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 301,50 por arroba à vista. Os bovinos com até quatro dentes, destinados à exportação, estão cotados a R$ 320,00 por arroba a prazo.

No entanto, que o incremento na liquidez para esta categoria fez com que ofertas abaixo da referência fossem testadas. No Acre, o boi gordo está cotado a R$ 258,90 por arroba à vista. Em Minas Gerais, o boi gordo segue estável a R$ 287,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 294,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, há recuperação nos preços da carne bovina. O movimento deve ser mantido com o início do mês, haja visto que o período sugere incremento da demanda sazonal. Com a alta, os preços do traseiro, do dianteiro e ponta da agulha estão em R$ 22,10 por Kg, R$ 17,10 por Kg e R$ 16,60 por Kg, respectivamente. Há expectativa de que uma parte significativa do Auxílio Brasil seja destinada ao consumo de carne bovina.