29/Jul/2022

A pressão sobre o boi gordo começa a ganhar tração no mercado físico e o viés de baixa predomina em boa parte das regiões pecuárias do País. O período final do mês tem sido marcado por consumo de carne bovina enfraquecido no mercado doméstico e escalas relativamente alongadas. Esses fatores têm tirado o ímpeto de compra das indústrias. Cotações abaixo da referência têm sido testadas, mas poucos negócios são concretizados. Em São Paulo, os preços se mantêm estáveis e a negociação é lenta. O boi gordo está cotado a R$ 303,50 por arroba à vista.

No Rio Grande do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 10,95 por Kg. Em Mato Grosso do Sul, as escalas de abate que atendem, em média, 13 dias e os preços registram queda. O boi gordo é negociado a R$ 292,00 por arroba a prazo. A dinâmica de mercado tende a ser mais engessada neste período de entressafra, quando há menos oferta de boiadas terminadas. Tal cenário deve se manter no médio prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços permanecem estáveis. O atual patamar das cotações dos principais cortes remete a um reequilíbrio entre oferta e demanda. Assim, os preços do traseiro, do dianteiro e da ponta da agulha estão em R$ 21,60 por Kg, R$ 16,60 por Kg e R$ 15,60 por Kg.