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28/Jul/2022

Boi: preço para exportação sobe com boa demanda

O mercado físico do boi gordo continua com baixa liquidez, motivada principalmente por baixo consumo interno, largas escalas de abate, expectativa de maior oferta com a chegada dos bois em confinamento, e resistência de pecuaristas em se desfazer de suas boiadas. Enquanto as escalas de abate não forem reduzidas, não haverá movimentos de alta nos preços do boi gordo. No curto prazo, é esperado que o início do mês favoreça a demanda por carne bovina no mercado interno, devido ao pagamento dos salários e de auxílios. Caso ocorra, a indústria já tem matéria-prima para atender, porém, o mês de agosto tradicionalmente é de boa oferta de bovinos terminados, que chegam, principalmente, do primeiro giro de confinamento. Em São Paulo, o mercado está enfraquecido e com poucos negócios concretizados.

O boi gordo está cotado a R$ 303,50 por arroba à vista e a R$ 305,50 por arroba prazo. As escalas no Estado estão estendidas até a primeira semana de agosto. Para exportação, o boi gordo é negociado a preços mais altos do que para o mercado interno. O "boi China" está cotado a R$ 320,00 por arroba. A demanda internacional pela proteína está aquecida. Em Mato Grosso do Sul, as escalas confortáveis e um escoamento comedido pressionam as cotações do boi gordo, que está cotado a R$ 293,00 por arroba a prazo. A referência para bovinos com até quatro dentes na região é de R$ 300,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços estão estáveis. Os cortes de traseiro, dianteiro e ponta da agulha estão cotados a R$ 21,60, R$ 16,60 e R$ 15,60 por Kg, respectivamente.