27/Jul/2022

Os preços do boi gordo se estabilizaram no mercado físico, influenciados por escalas de abates mais alongadas nos frigoríficos e pelo consumo interno fraco. Esse quadro deve se manter até a virada do mês, quando se espera que o pagamento dos salários estimule a demanda interna e os preços reajam. O produtor, por sua vez, espera preços maiores para voltar às negociações.

A proximidade da entressafra contribui para reduzir a oferta, mas as escalas longas de abate, dada a conjunção da presença de bois de primeiro giro de confinamento e boiadas oriundas de contratos a termo, são obstáculo para os preços se movimentarem. Na média nacional, as escalas de abate das indústrias giram em torno de 11 dias úteis. Por outro lado, a demanda externa pela proteína brasileira segue aquecida.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 303,50 por arroba à vista. Em Tocantins, a cotação é de R$ 279,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, o excesso na oferta e o consumo enfraquecido dificultam os negócios. A carcaça casada de bovinos castrados registra recuo de 1,7% nos últimos sete dias, cotada a R$18,91 por Kg. A carcaça casada de bovinos inteiros está cotada a R$ 17,12 por Kg, queda de 5,1% no mesmo comparativo.