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25/Jul/2022

Boi: preços se estabilizam e consumo segue lento

Após alguns dias de queda motivada pelo alongamento das escalas de abate das indústrias, o boi gordo se estabilizou no mercado físico. Os frigoríficos evitam formar estoques de carne bovina enquanto o consumo doméstico não aumenta e isso segura a cotação do boi gordo nas regiões pecuárias do País. Há registros de negociações acima da média, porém ainda insuficientes para justificar alterações nos valores de referência. Em geral, as escalas de abate atendem a cerca de 11 dias úteis. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 303,50 por arroba à vista e a R$ 305,50 por arroba a prazo. Boiadas oriundas do primeiro giro de confinamento devem começar a chegar ao mercado.

O atraso no início do alojamento de bois no cocho retardou a entrada dessa oferta, que deve começar a ser negociada efetivamente a partir das próximas semanas. Em Mato Grosso, a oferta de gado está ajustada às necessidades de compra das indústrias. Desta forma, o boi gordo está estável em R$ 291,00 por arroba. Em Tocantins, a cotação do boi gordo é de R$ 287,00 por arroba prazo. Em São Paulo, no atacado, os efeitos sazonais da segunda quinzena do mês já pesam sobre o consumo e as cotações dos cortes do dianteiro e da ponta da agulha apresentam queda. Assim, o dianteiro está cotado a R$ 16,60 por Kg e a ponta da agulha é negociada a R$ 15,60 por Kg.