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21/Jul/2022

Suíno: preços reagem e poder de compra melhora

A queda no preço do milho e a valorização do suíno vivo entre junho e a parcial de julho vêm sustentando, pelo quinto mês consecutivo, um cenário mais favorável ao produtor, à medida que mantém em recuperação o poder de compra do suinocultor frente ao insumo. No caso do farelo de soja, os valores registram avanço, mas de forma menos intensa que o suíno vivo, contexto que também resulta em melhora na relação de troca ao produtor.

Levando-se em consideração o suíno vivo comercializado na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e os insumos negociados no mercado de lotes da região de Campinas (SP), o suinocultor pode comprar 5,29 Kg de milho com a venda de 1 Kg de suíno na parcial de julho, expressivos 15,7% a mais que em junho. Em relação ao farelo de soja, é possível ao produtor a compra de 2,8 Kg do derivado, volume 5,6% maior que o do mês anterior.

Quanto ao suíno posto na indústria na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), registra média de R$ 7,27 por Kg na parcial deste mês, forte aumento de 11,4% em relação a junho. Com o avanço da segunda quinzena, típico período de enfraquecimento da demanda, há relatos de lentidão nas vendas e dificuldade em repassar as altas em algumas regiões. Assim, as cotações seguem em movimentos distintos dentre as regiões.

Em Minas Gerais, na região de Patos de Minas, os preços se mantêm estáveis pela quinta semana consecutiva, a R$ 7,25 por Kg. No Rio Grande do Sul, na região da Serra Gaúcha, o suíno tem valorização de 1,3% nos últimos sete dias, comercializado a R$ 6,58 por Kg. Em São Paulo, na região de Avaré, o valor do suíno vivo registra recuo de 1% no mesmo comparativo, passando para R$ 6,99 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.