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21/Jul/2022

Boi: preços deverão seguir pressionados no físico

O mercado físico do boi gordo continua com preços pressionados, e a expectativa é de que a situação se mantenha assim nos próximos dias. As escalas de abates dos frigoríficos continuam alongadas, o consumo interno ainda é decepcionante e há incremento na oferta de gado confinado, pressionando os preços em algumas regiões. A indústria não deve ser agressiva nas compras, pelo menos no curto prazo, e por isso há possibilidade de novos recuos nos preços de referência. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 304,50 por arroba à vista. O preço do boi com destino à exportação também tem recuo, passando de R$ 320,00 por arroba para R$ 315,00 por arroba.

Em Minas Gerais, a oferta de fêmeas está diminuindo, enquanto a de machos confinados segue aumentando. O boi gordo está cotado a R$ 294,00 por arroba a prazo. No Estado, as indústrias indicam entrada de boiadas no mercado local, o que permitiu que frigoríficos fechassem as escalas de abate de todo mês de julho. No Paraná e no Rio Grande do Sul, o cenário também é de preços pressionados em função de programações de abate mais confortáveis. Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a especulação baixista sofre resistência dos pecuaristas e da oferta mais regulada. Em São Paulo, no atacado, as vendas continuam lentas. O traseiro bovino está cotado a R$ 22,10 por Kg; o dianteiro, a R$ 17,10; e a ponta da agulha é negociada a R$ 16,60 por Kg.