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19/Jul/2022

Boi: preços seguem pressionados no mercado físico

Com programações de abate mais longas, os frigoríficos não demonstram interesse em elevar suas indicações de compra, o que deve manter o mercado do boi gordo pressionado nesta segunda quinzena do mês. Alguns analistas apontam que o preço já atingiu seu teto e, a partir de agora, a trajetória será de acomodação até o fim do ano.

O que poderia elevar a demanda dos compradores, no curtíssimo prazo, é uma eventual reação no escoamento de carne bovina no mercado interno, o que é mais difícil de acontecer na segunda parte do mês. No mercado externo, Estados Unidos, Egito e China continuam demandando carne bovina de forma robusta, e a percepção do mercado é de que a demanda siga forte até o fim do ano. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 313,00 por arroba. Em Goiás, a cotação é de R$ 295,00 por arroba a prazo. No Rio de Janeiro, apesar das negociações em ritmo mais lento, os preços seguem estáveis a R$ 300,00 por a prazo.

Em São Paulo, no atacado, os preços seguem sem alteração. Nos últimos sete dias, há leve alta de 0,2% na média dos cortes monitorados. O movimento é puxado pelos cortes dianteiros, que têm avanço de 0,8% no período, com uma demanda firme pelo mercado internacional e melhor escoamento destes cortes no mercado interno em função dos preços mais acessíveis ao consumidor final. Para o curto prazo, um menor volume de vendas no mercado interno pode ocorrer nesta segunda quinzena de julho.