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15/Jul/2022

Boi: preços têm recuo com a pressão de indústrias

Em São Paulo, o preço do boi gordo registra recuo. Os frigoríficos têm aproveitado escalas de abate, atualmente suficientes para dez dias de operação, na média brasileira. As programações são consideradas confortáveis e permitem indicações a preços menores. Naturalmente, ainda há plantas com maior necessidade de compra e que se dispõem a pagar valores acima das referências, casos menos frequentes, porém. Assim, as rivais, de maior porte, pressionam o mercado. Este cenário deve se manter até, pelo menos, o dia 25 deste mês.

A oferta originária das pastagens deve terminar, assim como boiadas do confinamento e semiconfinamento, já que o volume de bois disponíveis provindos do primeiro giro foi fortemente reduzido em razão dos elevados custos com nutrição animal e demais insumos. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 308,50 por arroba à vista. O mercado segue atento à demanda externa por carne bovina. As indústrias estão equalizando operações diante do vigor dos embarques de carne bovina. Equaliza a oferta da produção nacional, fomentando escoamento dos estoques com maior fluidez, uma vez que o consumo interno segue patinando.

Em Minas Gerais, com demanda compassada e ofertas razoáveis, a cotação apresenta baixa. No Paraná, a oferta ajustada à demanda permite que os preços permaneçam estáveis, a R$ 311,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a estabilidade persiste e a previsão é de que se mantenha assim com a chegada da segunda quinzena do mês, quando a população está menos capitalizada. Os estoques seguem equalizados a demanda vigente, fator este que fomenta a estabilidade dos preços. O traseiro bovino segue cotado a R$ 22,10 por Kg, enquanto o dianteiro está cotado a R$ 17,60 por Kg. A ponta da agulha é negociada a R$ 17,60 por Kg.