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14/Jul/2022

Carne suína perde competitividade ante substitutas

Em São Paulo, no atacado, os preços médios das carnes suína, de frango e bovina vêm registrando alta na parcial deste mês frente aos valores praticados em junho. O movimento de avanço nos preços da proteína suína está mais intenso, contexto que reduz a competitividade desta carne frente às substitutas. Em julho, a carcaça especial suína registra média de R$ 9,90 por Kg, elevação de 5,6% frente à de junho. Essa valorização é influenciada pelo aumento na demanda, devido às temperaturas mais baixas e a eventos festivos desta época do ano que favoreceram o consumo da proteína.

Quanto ao mercado da carne de frango, o frango inteiro resfriado é negociado à média de R$ 7,76 por Kg, aumento de 4,1% em relação à média de junho. O avanço está atrelado à menor oferta interna e à demanda externa bastante aquecida, mesmo diante da retração dos envios aos dois principais parceiros comerciais do setor, China e Emirados Árabes Unidos. No caso da carne bovina, a carcaça casada é comercializada à média de R$ 21,03 por Kg nesta parcial de julho, incremento de 2,4% em relação ao mês anterior. O baixo poder de compra da população brasileira tem limitado avanços mais intensos nos preços. Assim, as variações positivas acabam sendo motivadas sobretudo pela baixa oferta de bois para abate e pelas exportações aquecidas.

Com isso, a carcaça especial suína é negociada, na parcial de julho, a R$ 2,15 por Kg acima do frango inteiro, aumento de 11,1% frente à diferença registrada em junho. Em relação à carcaça casada bovina, a diferença está em R$ 11,13 por kg, recuo de 0,4% de junho à parcial desse mês. Ressalta-se que o aumento na distância entre o preço médio da carne suína em relação à de frango e a diminuição da diferença frente à proteína bovina evidenciam a perda de competitividade do produto suinícola. Fonte: Suíno. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.