13/Jul/2022

A negociação do boi gordo no mercado físico está em ritmo lento, com preços estáveis na maior parte das regiões. Porém, em algumas localidades, os preços estão pressionados. Entretanto, um destaque é a disparidade de preços entre o gado que será comercializado no mercado interno e o que será exportado. Outro fator que também deixa os compradores fora das compras são as escalas de abate alongadas, atendendo, em média, a 9,6 dias úteis. A entressafra de boi gordo segue avançando e os lotes comercializados são de volumes pequenos.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 310,50 por arroba à vista. O boi gordo destinado à exportação está sendo negociado a R$ 325,00 por arroba. Na maior parte dos Estados, a movimentação é lenta. Em Minas Gerais, o boi gordo é negociado entre R$ 286,50 e R$ 290,50 por arroba à vista. Em Mato Grosso, o preço do boi gordo é de R$ 288,50 por arroba à vista. No Pará e em Tocantins, a cotação é de R$ 279,00 por arroba à vista.

A alta demanda externa por carne bovina, como esperado por parte do mercado, ficou evidente nos dados preliminares da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados no dia 11 de julho. Em São Paulo, no atacado, apesar de a primeira quinzena do mês ser teoricamente de melhor consumo, a cotação da carne com osso tem baixa, devido à dificuldade de escoamento e aumento dos estoques. A cotação da carcaça casada de bovinos castrados registra queda de 1,6% nos últimos sete dias, sendo cotada em R$ 19,79 por Kg. A carcaça casada de bovinos inteiros está cotada a R$ 19,04 por Kg, queda de 0,4% na mesma comparação.