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11/Jul/2022

Boi: preço estável e baixa liquidez no mercado físico

Os frigoríficos aproveitam a boa oferta de bois terminados para testar valores abaixo das referências. As escalas confortáveis dão poder de barganha ao comprador, mas os pecuaristas têm resistido. Assim, os preços se mantêm estáveis em boa parte do País. Possibilidades de queda nos preços são pequenas, assim como a perspectiva de novos repiques de alta. A atuação das indústrias se dá de forma cadenciada, com compras mais discretas. Há preocupações quanto a uma desaceleração econômica mundial, que pode retirar parte do potencial volume de carne destinada ao mercado externo. Desta forma, a produção pecuária brasileira deve atuar com mais cautela diante do ambiente global conturbado.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 310,50 por arroba à vista. O boi gordo com destino a exportação registra recuo, a R$ 325,00 por arroba. A calmaria nos negócios se dá pelas escalas preenchidas que atendem, em média, a dez dias úteis. No atacado, as vendas de carne bovina seguem lentas. A entrada de massa salarial dos brasileiros e a sazonalidade da demanda no início do mês podem beneficiar o setor no curto prazo. Desta forma, os preços seguem firmes, com destaque positivo para os cortes da ponta da agulha que registram avanço. O traseiro bovino é vendido a R$ 22,10 por Kg. O dianteiro é negociado a R$ 17,60 por Kg e a ponta da agulha, a R$ 17,60 por Kg.