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06/Jul/2022

Carne Suína: opção econômica para consumidores

Em meio às sucessivas altas de preço, as principais proteínas que compõem o prato do brasileiro têm dado espaço para a carne suína. Entre a carne bovina, o frango, o peixe e até os ovos, os suínos fogem aos impactos da inflação. No mês de maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou queda de 5,52% na carne suína no acumulado dos últimos 12 meses. O grupamento de aves e os ovos soma 20,36% de aumento no mesmo período. Só os ovos tiveram 18,39% de alta e o frango em pedaços, 22,71%.

Entre as carnes vermelhas, itens como o contrafilé, a picanha e o filé mignon registraram 13,18%, 9,88% e 9,43% de alta nos preços, respectivamente. Os pescados também ficaram mais caros nos últimos 12 meses, cerca de 5,41% de acréscimo. O câmbio tem favorecido a exportação das carnes, afetando o preço interno com a baixa oferta. Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) verificou quanto os produtos de mercado, como as proteínas, subiram desde o início da pandemia e o quanto esse valor fica acima da inflação oficial do período, de 19,9% desde março de 2020.

O levantamento revelou que o ovo é o produto que apresentou a maior variação de preço desde o início da pandemia. A alta dos ovos afeta principalmente a população de renda mais baixa, que já tinha dificuldade de comprar outras proteínas, como a carne vermelha, e tinha o ovo como proteína principal. A carne suína está saindo mais barata. O estudo apontou que a carne bovina e a carne de frango (Kg) registraram altas de 91,11% e 70,08%, respectivamente, acima da inflação oficial de 19,9% em pouco mais de dois anos. Fonte: CNN. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.