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04/Jul/2022

Boi: preços em alta afastam comprador do mercado

O movimento de alta nos preços do boi gordo se enfraqueceu no mercado físico, por causa da demanda restrita dos frigoríficos por bois terminados. A indústria vinha atuando de forma decidida para originar matéria-prima e atender à demanda externa por carne bovina. Contudo, o cenário de oferta escassa abriu espaço para especulações altistas, o que assustou os compradores e reduziu a liquidez.

Os pecuaristas optam por aguardar, já que as escalas de abate devem continuar apertadas nesta semana, em razão da limitada disponibilidade de bois terminados, o que pode contribuir para novos patamares de preços. Em São Paulo, o boi godo está cotado a R$ 310,50 por arroba à vista. Para os bovinos com até quatro dentes, destinados à exportação, a cotação é de R$ 330,00 por arroba.

Em relação ao confinamento neste ano, não há avanços na intenção dos pecuaristas em levar os bois para o cocho no segundo giro de confinamento, mesmo com os custos apresentando estabilidade e a relação de troca de boi gordo/bezerro estando em melhores patamares.

Os produtores que indicaram a intenção de realizar o segundo giro precisam lidar com um cenário de risco, porém, com retornos significativos, pois há prêmios remuneradores entre R$ 5,00 e R$ 20,00 sobre os referenciais futuros de agosto, setembro e outubro. Em São Paulo, no atacado, o fraco consumo se mantém e, assim, os preços seguem estáveis. O traseiro, o dianteiro e a ponta de agulha são negociados, respectivamente, a R$ 22,60 por Kg, R$ 17,60 por Kg e R$ 16,60 por Kg.