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01/Jul/2022

Boi: preços seguem em alta com demanda aquecida

O mercado físico do boi gordo segue registrando alta nas cotações em boa parte das regiões pecuárias do País. Os fundamentos continuam os mesmos dos últimos dias: oferta restrita e exportações aquecidas de carne bovina, o que dificulta aos frigoríficos manter escalas alongadas de abate. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 310,50 por arroba à vista e a R$ 320,00 por arroba a prazo. A entrada do mês de julho e o pagamento de parte do salário dos consumidores brasileiros podem trazer uma reação do consumo interno.

Os pecuaristas, por outro lado, se beneficiam do aumento dos preços e não cedem a valores menores, visto que os custos de produção ainda são altíssimos. Em Mato Grosso, a oferta de bois terminados a pasto chegou ao fim. Bovinos provindos de confinamento e de operações conjuntas entre pecuaristas e frigoríficos, impulsionam os preços no Estado. Há dificuldade por parte das indústrias em realizar a originação das boiadas e a cotação é de R$ 295,00 por arroba.

Há, ainda, movimento da indústria em busca de fêmeas para compor suas escalas. Enquanto isso, parte dos pecuaristas da Região Norte do País adiam a comercialização, na expectativa de preços mais altos. O movimento é uma tentativa de equalizar os custos de produção que seguem elevados em todas as regiões produtoras do País. Em São Paulo, no atacado, os preços permanecem estáveis. O traseiro é negociado a R$ 22,60 por Kg e o dianteiro, a R$ 17,60 por Kg. A ponta da agulha está cotada a R$ 16,60 por Kg.