30/Jun/2022

Em junho, os preços médios do suíno vivo apresentam movimento de alta frente aos de maio. Por outro lado, na comparação anual, a média de junho ainda está inferior à do mesmo mês de 2021, em termos nominais. A reação mensal dos preços, que vem sendo observada em todas as regiões, é resultado da menor oferta de suínos, sobretudo de suínos gordos, e do aquecimento da demanda pela carne. Neste último caso, ressalta-se que, tipicamente, as temperaturas mais baixas em junho incentivam o consumo de produtos suinícolas. Além disso, eventos festivos também reforçam a demanda pela proteína.

Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o preço médio do suíno vivo é de R$ 6,41 por Kg, aumento de 3,3% em relação ao valor de maio, mas 9,9% abaixo do mesmo período do ano passado. Em Minas Gerais, na região de Belo Horizonte, a valorização no mês é de expressivos 7,5%, com a média a R$ 6,92 por Kg, porém, no comparativo anual, a baixa é de 0,5%. Na Região Sul, o maior polo produtor do País, o movimento de alta mensal também é intenso. No Rio Grande do Sul, na região de Erechim, onde verifica-se um maior desequilíbrio entre a oferta e a demanda, o preço médio do suíno vivo registra avanço mensal de 5,3%, com o suíno negociado a R$ 5,92 por Kg na parcial deste mês. Frente à média de junho de 2021, observa-se forte queda, de 11,4%.

No mercado de carnes, os preços registram valorizações, porém menos expressivas do que para o suíno vivo. Em São Paulo, no atacado, o valor médio da carcaça especial suína tem alta de 0,3% de maio para junho, com o produto comercializado a R$ 9,27 por Kg neste mês. Na mesma comparação, o carré e pernil com osso registraram pequenas valorizações de 0,1% e de 0,8% respectivamente, comercializados nas médias de R$ 11,16 por Kg e de R$ 10,09 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.